terça-feira, 4 de maio de 2010


ESCURIDÃO.
by Vinícius Ulrich.

Fantasmas assombram minha noite,
Embalam o meu sono.
Na escuridão, solitário, choro.
O vento forte, chicoteia num açoite,
Minh’alma ferida.

Abandono...

Na dor da solidão imploro,
Um momento mais de carinho...
O “saber-se amado por inteiro”...

Um instante de êxtase, gozo, puro prazer,
Ser amado, sem passado, como fora o primeiro.
Ao lado de quem não vá, sorrindo, dizer (se indo)
“A gente se vê.”