quinta-feira, 28 de junho de 2007


Egoísta Amor.
by Vinícius Ulrich.



Ah meu egoísta amor...
Por quê levaste contigo o meu sol quando partiste?
No breu continuei existindo mas tateava para caminhar,
Esbarrei nos meus guardados e medos, tropecei, caí...

Uma fresta na parede do peito deixou finalmente que a luz entrasse.
A claridade, a princípio me cegou.
Atônito, paralisado aguardei que os vultos tomassem forma novamente.
E já não te procurei na desordem do meu coração...

A luz mostrou-me um novo foco, e gostei do que vi.
Na parte ainda sombria do peito, vais estar ali...
Em um canto frio, esquecido...
Talvez o único ainda no escuro.

Ah meu egoísta amor...

Um comentário:

Anônimo disse...

Sim poeta. O "coração" não nos cabe compreender o caminho que ele nos leva. Temos que seguir em frente optando por caminhos na escuridão, até que se cure, com a "Luz".
Otimo poema, devia estar com sentimentos a mil. Triste talvez. Mas é nos tristes momentos que fazemos os melhores poemas!

Saudações Mestre Poeta!